segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Gases Nobres\Raros



Um gás nobre (também conhecido por gás raro) é um membro da família dos gases nobres da Tabela Periódica, que pertencem ao grupo 18, sendo assim têm 8 como número atómico. O termo “gás nobre” vem do fato que, do ponto de vista humano, nobre é aquele que geralmente evita as pessoas comuns. Logo,receberam essa denominação devido ao fato de não se combinarem com facilidade aos demais elementos conhecidos, já que possuem uma baixa reatividade. A justificativa para essa baixa reatividade deve-se ao fato de possuírem baixa afinidade eletrônica e alta energia de ionização.
Elementos da família dos gases nobres na Tabela PeriódicaA primeira evidência de que os Gases Nobres existiam foi através de análise espectrográfica da luz solar. A partir dai foi descoberta a presença de gás hélio no sol.
No grupo dos Gases Nobres estão presentes  os elementos: hélio (He), néon (Ne), argônio (Ar), criptônio (kr), xenônio (Xe), radônio (Rn) e ununóctio (Uuo). Esses gases existem em grande quantidade na atmosfera da Terra.
E não formam facilmente compostos químicos porque todos os gases possuem orbitais dos níveis de energia exteriores completos com eletrões.
Ilustrações de átomos dos gases nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio)Apesar da dificuldade, os Gases Nobres podem formar compostos com outros metais. À medida que os átomos dos Gases Nobres crescem na extensão da série tornam-se ligeiramente mais reativos.
Todos esses elementos são gasosos em temperatura ambiente (daí o fato de serem chamados de “gases”) e são encontrados na natureza na forma isolada. Isso acontece porque eles são estáveis e possuem pouca reatividade em condições ambientes. É inclusive por isso que eles são chamados de “nobres” ou “raros”.

A razão dos tais serem estáveis é por que têm 8 eletrões de valência, logo têm os níveis completos, com exceção do Hélio, que tem 2 eletrões de valência, visto assim também tem os níveis completos, sendo este o motivo do mesmo fazer parte do grupo 18.


CURIOSIDADES:

Hélio: Seu nome vem do grego helios, que significa “sol”, porque ele foi descoberto primeiro no Sol antes que na Terra. Em 1868 o astrônomo francês Pierre-Jules-César Janssen notou uma linha espectral amarela no espectro do sol, e depois de alguns estudos sobre isso, o astrônomo inglês Norman Lockyer percebeu que se tratava de um novo elemento, que ele chamou de hélio. Aqui na Terra o hélio foi descoberto na cleveíta, um minério de urânio, pelos cientistas Ramsay, Lockyer, Cleve e Langlet.
O hélio é um gás muito leve, sendo usado para encher balões e misturado com o oxigênio para tratamento de asma, pois assim se reduz o esforço muscular da respiração.
Néon: Seu nome vem do grego neos, que significa “novo”. Isso porque antes dele ser descoberto em 1898 pelo químico e físico escocês Sir Willian Ransay, os cientistas achavam que já não havia mais nada de novo para se descobrir na atmosfera. Ele foi isolado por esse cientista em parceria com o químico inglês Morris William Travers (1872-1961). Um ponto importante é que Sir Willian Ransey recebeu o prêmio Nobel de Química em 1904 por seu trabalho experimental, inclusive a descoberta e isolamento da família de gases nobres.
O néon é o quarto gás mais abundante na atmosfera e é extremamente estável, não se conhecendo até hoje nenhum composto seu.
Argônio: Seu nome vem do grego argos, que significa “preguiçoso”, em razão de sua inércia química, isto é, baixa reatividade. Ele foi isolado em 1894 por Sir Willian Ransay e Lorde Rayleigh.Esse gás foi o primeiro gás nobre a ser descoberto aqui na Terra, e ele é usado em lâmpadas especiais, válvulas de rádio, em contadores Geiger, em atmosfera inerte para soldar metais com arco elétrico (descarga elétrica), em extintores de incêndio e nos letreiros luminosos, sendo que os que contém argônio a baixa pressão possuem cor vermelha, mas se for a alta pressão, a cor é azul.
Criptônio: Seu nome vem do grego Krípton, que significa “oculto”, isto porque o Criptônio é um gás raro na atmosfera terrestre, da ordem de 1 ppm (partes por milhão). Ele é usado em lâmpadas incandescentes e fluorescentes usadas principalmente em aeroportos e também em projetores cinematográficos e em flash fotográfico para fotografar em altíssima velocidade. O laser de Criptônio é usado na medicina para cirurgia da retina dos olhos.
Xenônio: Seu nome vem do grego xénos, que significa "estranho", “estrangeiro” ou “convidado”, sendo descoberto por William Ramsay Morris Travers em 1898 nos resíduos resultantes da evaporação dos componentes do ar líquido. Ele pode ser usado como anestésico geral, em projeções de foguetes espaciais, em tubos eletrônicos e em lâmpadas ultravioletas (usadas em bronzeamento artificial), nos displays de plasma para os modernos televisores e em lâmpadas especiais de faróis de veículos.
Radônio: O radônio recebe esse nome porque ele foi descoberto no ar que circundava os sais de rádio, tornando-o radioativo e foi então chamado de “emanação do rádio”. Em 1904 William Ramsay viu que devia se tratar de um novo gás nobre, porque as suas linhas espectrais eram semelhantes às do argônio, criptônio e xenônio. Ele foi isolado pela primeira vez em 1910 por Ramsay e Robert Whytlaw-Gray (1887-1958). O radônio é empregado no tratamento de alguns tipos de cânceres (braquiterapia). Ele também é usado como indicador de possíveis falhas geológicas e de terremotos, tendo em vista que ele é liberado pelas rochas que o contém.














Reatividade Química de Metais e Não-Metais

Os metais em geral são muito reativos, eles reagem com a água, com ácidos, com bases, entre outros. 

Reação com ácidos 

O ouro é um exemplo de metal que sofre esse tipo de reação, mas possui uma condição: não reage com ácidos isolados. Para que o ataque aconteça é preciso uma mistura de ácidos, é a chamada água régia. Esta solução se forma da junção de ácido clorídrico (HCl) e ácido nítrico (HNO3).

               Au (s) + 3 HNO(aq) + 4 HCl (aq) → HAuCl(aq) + 3 H2O (l) + 3 NO2 (g)

Reação com água

A água reage com alguns metais originando como produto gás hidrogênio (H2) e hidróxido de sódio (NaOH). Estes metais são pertencentes à classe de Metais alcalinos e Metais alcalino-terrosos, como: Lítio (Li), Bário (Ba), Césio (Cs), Potássio (K), Rádio (Ra), Cálcio (Ca), Estrôncio (Sr), entre outros.

Equação do processo:
                                     2 Ba (s) + 2 H2O (l) → 2 BaOH (aq) + H(g)

Reação com bases 

Somente alguns metais possuem a propriedade de reagir com bases, são eles: Zinco (Zn), Chumbo (Pb), Estanho (Sn), Alumínio (Al).

                                   Zn (s) + 2 NaOH (aq) → Na2ZnO2 (aq) + H2 (g)

O produto sendo um Sal e Gás Hidrogênio.

Algumas reações: 

reatividade química dos metais varia com sua eletropositividade*, logo, quanto mais eletropositivo for o elemento, mais reativo será o metal. Os metais mais reativos são aqueles que possuem grande tendência a perder elétrons, logo, formam íons positivos com mais facilidade.

*eletropositividade também é denominada de caráter metálico, é uma propriedade periódica que relaciona a tendência de um átomo em perder eletrões.


  • Como por exemplo: colocando-se uma lâmina de ferro em uma solução de sulfato de cobre (II), verifica-se que a lâmina de ferro fica recoberta por uma camada de metal vermelho (o cobre). Por outro lado, a solução fica amarela (solução de sulfato de ferro II).
  • Isto acontece por que de acordo com a equação abaixo, a reação de deslocamento entre o elemento químico ferro (Fe) e o sulfato de cobre (CuSO4), formando-se o sulfato de ferroso (FeSO4) e o metal cobre (Cu).
  •             Fe(s)   +   CuSO4(aq)   →   FeSO4(aq)   +   Cu(s)
  • A ocorrência desta reação faz-nos concluir que o metal ferro é mais reativo do que o metal cobre, pois o ferro é capaz de deslocar o cobre de seu composto inicial.
  • Por meio de reação deste tipo, os metais podem ser ordenados por meio das reatividades químicas dos mesmos.
  • A reatividade química dos não-metais varia com a eletronegatividade; logo, quanto mais eletronegativo* for o elemento, mais reativo será o não-metal. Os não-metais mais reativos são aqueles que possuem grande tendência de receber eletrõs, logo, formam íons negativos com mais facilidade.
  • *Eletronegativo: átomo com maior capacidade de atrair eletrões para si.
  • Como por exemplo, o gás flúor (F2), por meio de uma reação de deslocamento, reage quimicamente com o ácido clorídrico (HCl), formando ácido fluorídrico (HF) e gás cloro (Cl2), em virtude do não-metal flúor ser mais reativo do que o não-metal cloro. 
  •    F2(g)   +   2HCl(g)   →   2HF(g)   +   Cl2(g)
  • Os não-metais, por meio de reações de deslocamento deste tipo, também podem ser organizados de acordo com sua reatividade.
  • O ouro (Au) é o menos reativo de todos os metais. Esse é um dos motivos de ele ser tão valioso, pois ele resiste ao ataque de ácidos isolados, sendo atacado somente por água régia, que é uma mistura de três partes de ácido clorídrico com uma parte de ácido nítrico.
  • -http://www.youtube.com/watch?v=LQHKNX-G_cw
  • -http://www.youtube.com/watch?v=B6-V-yyTB8s

  • Fila de reatividade dos metais

    Variações do Tamanho Atómico

    Variação do Raio Atômico em Ligações Químicas

    O raio atômico (r) costuma ser definido como a metade da distância existente entre dois núcleos de átomos vizinhos, conforme a figura abaixo representa:


    O raio atômico diferencia-se de um átomo para o outro de acordo com a sua família e período na Tabela Periódica. Com respeito a elementos pertencentes à uma mesma família, o seu raio atômico aumenta de acordo com o aumento do número atômico, ou seja, de cima para baixo. Pois, neste sentido, significa que de um átomo para o outro aumentou um nível energético ou camada eletrônica, por isso o seu raio aumenta proporcionalmente.


    Já no que diz respeito à elemento em um mesmo período, ou seja, na horizontal, o raio aumenta da direita para a esquerda, ou de acordo com a diminuição do número atômico. Isto ocorre em razão de todos possuírem o mesmo número de camadas, o que diferencia é a quantidade de elétrons nessas camadas, e quanto mais elétrons maior será a atração pelo núcleo, diminuindo assim o raio do átomo.
    Ligação Iônica: Se o átomo formar um cátion, o raio atômico irá diminuir, pois perdendo um ou mais elétrons o núcleo atrairá mais intensamente os elétrons. Agora, se formar um ânion, ou seja, ganhar elétrons, o raio do átomo irá aumentar, pois a carga total da eletrosfera irá ficar maior que a carga total do núcleo, diminuindo sua atração. Quanto mais elétrons ganhar, ou perder, maior será também a variação do tamanho do raio.

    Variação do tamanho atômico dentro dos grupos:
    Conforme ocorre aumento de número atômico, os átomos aumentam o tamanho, dentro do grupo, devido ao efeito dos níveis intermediários que aumenta o raio, predominando sobre o efeito de maior carga nuclear, resultando na diminuição do raio. 


    Variação do tamanho atômico dentro dos períodos:
    É pelo fato de ocorrer o aumento da carga no núcleo, e o número atómico principal não sofre alterações, portanto ele continua constante.



    A cada período de Li até F, os átomos diminuem de tamanho.



     
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    sábado, 27 de setembro de 2014

    Evolução do Modelo Atómico

    Nem sempre o homem pensou que o átomo é como conhecemos atualmente. Foi uma ideia que foi evoluindo ao longo do tempo. Apesar do primeiro modelo atómico ter sido apresentado já no século XIX, o conceito de que a matéria é constituída por corpúsculos minúsculos já existe há muito tempo.


    A palavra átomo vem de origem grega, derivada de 'a+thomos', cujo o significado é 'sem divisão'.

    Porém, este Modelo não explicava porque que os eletrões não caem para o núcleo, devido à atração que apresentam pelas cargas positivas aí existentes.





    No século V antes de Cristo, o filósofo grego Leupico e seu discípulo Demócrito pensavam na matéria sendo constituída por pequenas partículas indivisíveis, conhecida como átomo até o dia de hoje. Concluíram que a matéria não poderia ser infinitamente divisível. Se fosse partida enumeras vezes, chegaríamos à uma partícula extremamente pequena, onde não seria possível a sua divisão e impenetrável, denominado-se átomo.

    Já no século XIX, 1803, John Dalton voltou a falar sobre os tais átomos com a ideia de constituintes básicos da matéria. Também para ele, os átomos seriam partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis. Cada elemento químico seria constituído por átomos iguais entre si. Combinados, os átomos dos vários elementos, constituiam compostos novos.
    Em suas pesquisas, conclui que os átomos que pertencem a elementos químicos diferentes, apresentam massas diferentes, como também propriedades químicas diferentes; os compostos são associações de átomos de elementos químicos diferentes; as reações químicas podem ser explicadas com base no rearranjo dos átomos, de acordo de acordo com a lei de Lavoisier (foi um químico francês que provou que a combustão necessita apenas de um dos constituintes do ar, que designou como oxigênio).

       Algum tempo depois, Rutherford demonstrou que a maior parte do átomo era espaço vázio, sendo a carga         positiva localizada no núcleo (ponto central do átomo), tendo a maior parte da massa do átomo. E os eletrões    estariam a girar em torno do núcleo.
    Rutherford também descobriu os protões, que são encontradas no núcleo, e com carga positiva.

    Bohr apresentou alterações ao modelo de Rutherford, tais como: os eltrões só podem ocupar níveis de energia bem definidos, e os eletrões giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes. As órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da sua energia é maior. Quando um eletrão recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um eletrão passar de uma órbita para outra mais interior, liberta energia.
    Segundo o estado fundamental do átomo, os eletrões tendem a ter a menor energia possível.

    No núcleo, ou centro, do átomo estão os protões e os neutrões, enquanto que os eletrões giram em seu redor. Na figura ao lado está representada a nuvem eletrónica de um átomo. Esta nuvem representa a probabilidade de encontrar os eletrões num determinado local do espaço.

    Os eletrões de um átomo ocupam determinados níveis de energia (o número de eletrões em cada nível de energia e expresso pela distribuição eletrónica).
    Os principais responsáveis por esta proposta foram Heisenberg, Schrodinger e Dirac. No entanto houve também outras constribuições que foram importantes que permitiram o modelo atual, que é considerado válido.




    Para perceber um pouco melhor...

    - http://www.youtube.com/watch?v=58xkET9F7MY
    - http://www.youtube.com/watch?v=R0CAVLSlE-A



      



    domingo, 8 de junho de 2014

    Espelhos: Planos, convexos e côncavos

    É um sistema óptico de espelhos constituído por superfícies planas e polidas, capazes de refletir regularmente a luz, como acontece com a superfície do mercúrio em equilíbrio numa cuba, a superfície de um lago, o vidro de uma janela, ou mesmo a reflexão de uma colher. Para que a superfície considerada seja um bom espelho é ainda necessário que a variação do poder refletor com o ângulo de incidência seja a menor possível.                                                                                                                                                                                                                     Planos:

    Um espelho plano é aquele em que a superfície de reflexão é totalmente plana.
    As principais propriedades de um espelho plano são a simetria entre os pontos objeto e imagem e que a maior parte da reflexão que acontece é regular.
    Um espelho plano forma, de um objeto real, uma imagem virtual, direita, do mesmo tamanho e simétrica. A distância do objeto ao espelho é igual a distância da imagem ao espelho. Se o objeto for virtual, a imagem será real. 
    Não podemos confundir, a nossa imagem produzida pelo espelho plano com a maneira que nos vemos nesse espelho. Quando nos vemos num espelho plano, estamos vendo a imagem real projetada em nossa retina pelo sistema de lentes do olho e o tamanho da imagem varia com a distância ao espelho plano. Quando nos afastamos do espelho plano vemos nossa imagem menor. Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano, refletem-se no espelho e atingem nossos olhos. Assim, recebemos raios luminosos que descreveram uma trajetória angular e temos a impressão de que são provenientes de um objeto atrás do espelho, em linha reta. 
    Os espelhos planos tem utilidades bastante diversificadas, desde as domésticas até como componentes de sofisticados instrumentos ópticos.

    Convexos:


    É caracterizado como sendo um espelho esférico, e pode ser considerado para qualquer superfície externa na forma de uma calota esférica que seja capaz de refletir a luz incidente, ou seja, o espelho convexo é uma “fatia” de uma esfera, essa fatia é chamada de calota esférica, e por isso conhecido de espelho esférico, e a parte que reflete (polida) é a parte externa dessa calota.
    Os espelhos convexos são utilizados para 'prolongar' a visão, sendo assim podemos ver ângulos refletidos por eles que não conseguiríamos ver utilizando espelhos planos por exemplo. Com isso se costuma dizer que tais espelhos  permitem ampliar o campo de visão.
    Pode ser considerado para qualquer superfície externa na forma de uma calota esférica que seja capaz de refletir a luz incidente, ou seja, o espelho convexo é uma “fatia” de uma esfera, essa fatia é chamada de calota esférica, e por isso conhecido de espelho esférico.
    Geralmente esse tipo de espelho é encontrado em corredores de supermercado, farmácias, saídas de estacionamentos, retrovisores de veículos - para quem anda de autocarro já deve ter percebido logo acima das portas de saída, enfim entre outros lugares que necessitem ter uma visão prolongada do ambiente.


    Côncavos:

     É caracterizado como sendo um espelho esférico, e pode ser encontrado em qualquer superfície interna na forma de uma calota esférica, desde que essa superfície seja capaz de refletir os raios de luz que incidirem, o espelho côncavo está contido em uma “fatia” de esfera, essa fatia é chamada de calota esférica, e o reflexo está localizado na parte interna da calota.
    É um segmento de uma superfície esférica que apresenta na parte interna o seu lado refletor.Dependendo da posição que o objeto ocupa diante desse espelho podemos obter uma imagem conjugada real ou ainda virtual,quando o objeto situa-se sobre o plano focal do espelho. A sua orientação pode apresentar-se direita ou invertida, respectivamente, para imagens virtuais e reais, dependendo da posição do objeto em relação ao espelho. O espelho côncavo tem a característica, inclusive, de formar uma imagem imprópria, que é, na verdade, a não formação da imagem, mas considerada, fisicamente, formada no infinito.
    Os espelhos côncavos são utilizados em aplicações bem específicas, isso ocorre por que as imagens  formadas variam de acordo com a posição do objeto.
    Podem ser encontrados em alguns tipos de telescópios, projetores e também é comumente encontrado nos consultórios odontológicos, pois com ele é possível observar determinadas características dos dentes, e é comum o uso também da maquilhagem.

    quarta-feira, 4 de junho de 2014

    Refração e reflexão da luz











                                  Refração:

    A refração da luz é um fenómeno que ocorreie quando a luz passa de um meio óptico para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Em geral, quando a luz é refractada sobre a mudança de direcção.
    A refração modifica a velocidade de propagação e o comprimento de onda, mantendo uma proporção direta. A constante de proporcionalidade é afrequência, que não se altera.

    A primeira lei da Refração:                                 

    O raio incidente, o raio refratado e a normal, no ponto de incidência, estão contidos num mesmo plano.

    A segunda lei da Refração:

    Os senos dos ângulos de incidência e refracção são diretamente proporcionais às velocidades da onda nos respectivos meios.

    O raio refractado aprocima-se da normal quando a velocidade no segundo meioé inferior à velocidade no primeiro meio, caso contrário, afasta-se da normal.
    Não há mudança de direcção quando o  ângulo de incidência é de 0º, ou seja, quando o raio incide perpendicularmente à superfícia de separação dos meios.


                                                                                                      Reflexão:


    A reflexão da luz é a mudança de direcção ou de sentido que ocorre quando os raios luminosos incidem em certas superfícies, continuado a luz a propagar-se no mesmo meio (meio óptico). Nas superfícies polidas, ocorre a relexão reglar da luz, quase pode desegnar como reflexão da luz. Nas superfícies rugosas, ocorre reflexão difusa da luz, ou difusão, apenas.

    Leis da reflexão: 

    -O raio incidente, o raio reflectido e a normal, estão no mesmo plano
    -Os ângulos de incidência e de reflexão são iguais ( têm a mesma amplitude).



    Defeito da visão

    Miopia:

    Na miopia, a imagem dos objectos distantes é focada à frente da retina e não sbre ela. A miopia é consequência de um globo ocular demasiado long ou de um cristalino demasiado convergente. O míope vê mal ao longe vê bem ao perto, na mipia, a imagem é focada à frente da retina.

    A miopia acontece quando a luz que entra no olho é focalizada incorretamente, fazendo com que os objetos distantes pareçam turvos. A miopia é um tipo de erro de refração do olho.
    Miopia afeta homens e mulheres igualmente. As pessoas com histórico familiar de miopia têm mais probabilidade de desenvolvê-la. A maioria dos casos de olhos com miopia é saudável, mas um pequeno número de pessoas com miopia grave desenvolve uma forma de degeneração da retina.
    *Para este problema utilizam-se lentes divergentes ou côncavas. 


                    Hipermetropia:

    Na hipermetropia, a focagem da iamgem dos objectos é feita atrás da retina, devido a uma deficiência no globo ocular ou devido a um cristalino pouco convergente. O hipermetrope vê mal ao perto e vê bem ao longe, na hipermetropia, a imagem é focada atrás da retina.
    A hipermetropia ocorre quando o ponto mais próximo do olho está mais afastado do que no olho normal, devido a uma anomalia do cristalino, uma insuficiente curvatura, causando assim, dificuldades em ver ao perto.
    O grau do hipermétrope, geralmente diminui com o crescimento do olho, e é comum assistir a pessoas que necessitavam de óculos durante a infância, mas que deixaram de os usar na idade adulta. A Hipermetropia pode também estar associada ao aparecimento de estrabismo acomodativo na infância, com aparecimento de sintomas, geralmente, ao redor dos 2 anos de idade, onde deverá ser efectuada uma correcção total com lentes de óculos adequadas.
    *Para este problema utilizam-se lentes convergentes ou convexas


    Astigmatismo:

    Normalmente, o astigmatismo está associado a curvatura irregular da córnea, A dorma da córnea é mais ovalada do que esférica. Este desajuste faz com que a luz se frefracte em vérios pontos da retina em vez de se em apenas um, originando uma focagem deficiente.
    Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos, próximos ou distantes, ficam distorcidos.O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a hipermetropia ou presbiopia. Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários.
    Para este problema utilizam-se lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único)

    Presbiopia:

    A presbiopia, ou 'vista cansada', surge quando o cristalino perde a capacidade de focar os objectos à rigidez dos músculos. Manifestam.se na dificuldade em realizar tarefas que exijam uma visão próxima, como ler, escrever, trabalhar no computar ou enfiar uma linha numa agulha.
    A correção deste processo é realizada com o uso
    de lentes corretoras multifocaisbifocais ou pelo uso de óculos para leitura. Existem cirurgias experimentais, que visam aumentar o espaço onde o cristalino se encontra, fazendo com que este volte a ter capacidade de acomodação, mas isso só faz protelar o aparecimento da presbiopia, e não existem estudos a longo prazo, que avaliem as complicações tardias desta cirurgia.

    Lentes


    As lentes são objectos comuns utilizados em óculos, projectores, máquinas fotográficas e de filmar, etc. São portanto muito úteis e é importante conhecer o seu funcionamento. Uma lente provoca uma mudança de direcção nos raios de luz que nela incidem.

    Convergentes:

    convergir, ou seja, fazer com que seja guiado para uma mesma direção, sendo assim, feixe de luz que concentra-se num ponto.
    Usada para corrigir a hipermetropia, a convergência dos raios  de luz inicia-se assim que os raios de luz encontram a lente e, assim, a focagem é conseguida sobre a retina.
    Quanto maior o valor da Potência Focal de uma lente Convergente, maior a capacidade que essa lente tem de fazer convergir (aproximar) os raios de luz.
    As lentes convergentes , têm uma curvatura para o exterior, como o nome indica, fazem convergir (aproximar) os raios de luz.

    Divergentes:


    divergir, ou seja, afastar, de maneira progressiva, uma coisa de outra coisa, sendo assim o feixe de luz sai de um ponto de fonte e diverge.
    Usanda para corrigir a miopia, os raios de luz divergem depois de passar a lente, e assim a convergência feita pelo olho permite obter uma imagem exatamente sobre a retina.
    Quanto maior o valor da Potência Focal de uma lente Divergente, maior a capacidade que essa lente tem de fazer divergir (afastar) os raios de luz.
     Lentes divergentes , apresentam uma concavidade, como o nome indica, fazem divergir (afastar) os raios de luz.


    Fibra Óptica



    fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. 
    Com a explosiva evolução das comunicação, motivadas pela necessidade de aumento de capacidade de tráfego de voz, vídeo e dados de alta velocidade, constantemente nos deparamos com novos conceitos em tecnologias em termo de meios de transporte das informações. É nessa ideia que surge a fibra ótica, que garante nível elevado de fiabilidade a nível de transmissão de sinais e dados, voz e vídeo.
    A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas

    Possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.
    Cabos de fibra óptica estão substituindo fios de cobre para aumentar a velocidade de transmissão de informação digital.

    *Esses cabos são tão finos quanto um fio de cabelo humano que carregam a informação digital ao longo de grandes distâncias.

    Em 1870, o físico inglês Jonh Tyndall, demonstrou o princípio de guiamento de luz através de uma experiência muito simples, utilizando um recipiente furado com água, um balde e uma fonte de luz, Tyndall observou o feixe de água sairá iluminado através do furo do recipiente, assim tivemos o primeiro relato da transmissão de luz.

    Uma comparação dessa experiência: https://www.youtube.com/watch?v=I4pgO3U5luY


    Olho humano

    Constituíção do olho humano:


     O nosso olho possui uma lente, o cristalino, que faz convergir os raios de luz de forma a que a imagem se forme na retina. Esta imagem é real, invertida e menor que o objecto. O cristalino tem a capacidade de mudar de forma, para que vejas os objectos sempre focados, quer estes estejam próximos ou afastados de ti.

    Cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado atrás da pupila e orienta a passagem da luz até à retina. A retina é composta por células nervosas que levam a imagem através do nervo óptico para que o cérebro as interprete.
    *O cristalino adapta-se de forma a permitir que possamos ver corretamente os objetos que se encontram à nossa volta. Quando os objetos estão mais próximos o cristalino fica mais espesso, e para objetos mais distantes ele torna-se mais delgado. A esta adaptação chamamos acomodação visual.

    Pupila  está situada entre a córnea e o cristalino, e no centro da íris, responsável pela passagem da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retinaLocaliza-se na parte média do olho, e tem por função regular a quantidade de luz que passa para a retina. A pupila é um orifício que regula a entrada de luz. Por ser um orifício, não tem cor, mas sua aparência é preta, pois não há iluminação na parte interna dos olhos.

    Retina é responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.

    Íris é a parte mais visível (e colorida) do olho de vertebrados. A função da Íris é controlar o tamanho da pupila, por meio da contratação e da expansão de seus músculos, se há muita luz, a íris contrai a pupila para que menos luz penetre na retina.

    Córnea é a parte anterior transparente e protetora do olho dos vertebrados. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa. São as lágrimas (secreção lacrimal) que mantêm a córnea úmida e saudável.

    Mácula é um ponto ovalado de cor amarela junto ao centro da retina do olho humano.

    Nervo óptico é um dos doze pares cranianos presentes no cérebro humano para determinar algumas funções motoras, sensitivas e mistas, ocupando o segundo lugar dos pares. A função dele é captar informações vindas dos cones e bastonetes da retina que visualizam objetos através da luz projetada neles, ou seja, trata-se de uma função sensitiva. É desta forma que o cérebro humano capta cores, formas e tamanhos e traduzem estas informações para que o indivíduo possa enxergar.


    Vítreo é a substância gelatinosa e viscosa, formada por uma substância amorfa semilíquida, fibras e células, que se encontra no segmento posterior, entre o cristalino e a retina, sob pressão, de modo a manter a forma esférica do olho. É produzido incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no processo ciliar, uma região recoberta por uma camada de células epiteliais, que transportam ativamente o humor vítreo desses processos ciliares para a parte posterior da córnea e à parte anterior da íris.