sábado, 27 de setembro de 2014

Evolução do Modelo Atómico

Nem sempre o homem pensou que o átomo é como conhecemos atualmente. Foi uma ideia que foi evoluindo ao longo do tempo. Apesar do primeiro modelo atómico ter sido apresentado já no século XIX, o conceito de que a matéria é constituída por corpúsculos minúsculos já existe há muito tempo.


A palavra átomo vem de origem grega, derivada de 'a+thomos', cujo o significado é 'sem divisão'.

Porém, este Modelo não explicava porque que os eletrões não caem para o núcleo, devido à atração que apresentam pelas cargas positivas aí existentes.





No século V antes de Cristo, o filósofo grego Leupico e seu discípulo Demócrito pensavam na matéria sendo constituída por pequenas partículas indivisíveis, conhecida como átomo até o dia de hoje. Concluíram que a matéria não poderia ser infinitamente divisível. Se fosse partida enumeras vezes, chegaríamos à uma partícula extremamente pequena, onde não seria possível a sua divisão e impenetrável, denominado-se átomo.

Já no século XIX, 1803, John Dalton voltou a falar sobre os tais átomos com a ideia de constituintes básicos da matéria. Também para ele, os átomos seriam partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis. Cada elemento químico seria constituído por átomos iguais entre si. Combinados, os átomos dos vários elementos, constituiam compostos novos.
Em suas pesquisas, conclui que os átomos que pertencem a elementos químicos diferentes, apresentam massas diferentes, como também propriedades químicas diferentes; os compostos são associações de átomos de elementos químicos diferentes; as reações químicas podem ser explicadas com base no rearranjo dos átomos, de acordo de acordo com a lei de Lavoisier (foi um químico francês que provou que a combustão necessita apenas de um dos constituintes do ar, que designou como oxigênio).

   Algum tempo depois, Rutherford demonstrou que a maior parte do átomo era espaço vázio, sendo a carga         positiva localizada no núcleo (ponto central do átomo), tendo a maior parte da massa do átomo. E os eletrões    estariam a girar em torno do núcleo.
Rutherford também descobriu os protões, que são encontradas no núcleo, e com carga positiva.

Bohr apresentou alterações ao modelo de Rutherford, tais como: os eltrões só podem ocupar níveis de energia bem definidos, e os eletrões giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes. As órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da sua energia é maior. Quando um eletrão recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um eletrão passar de uma órbita para outra mais interior, liberta energia.
Segundo o estado fundamental do átomo, os eletrões tendem a ter a menor energia possível.

No núcleo, ou centro, do átomo estão os protões e os neutrões, enquanto que os eletrões giram em seu redor. Na figura ao lado está representada a nuvem eletrónica de um átomo. Esta nuvem representa a probabilidade de encontrar os eletrões num determinado local do espaço.

Os eletrões de um átomo ocupam determinados níveis de energia (o número de eletrões em cada nível de energia e expresso pela distribuição eletrónica).
Os principais responsáveis por esta proposta foram Heisenberg, Schrodinger e Dirac. No entanto houve também outras constribuições que foram importantes que permitiram o modelo atual, que é considerado válido.




Para perceber um pouco melhor...

- http://www.youtube.com/watch?v=58xkET9F7MY
- http://www.youtube.com/watch?v=R0CAVLSlE-A